Arquivo para 23 de março de 2010

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Final da Megane: a WPC em seu primeiro voo (review)

Ontem (22/03/2010) aconteceu a última etapa da temporada Megane Trophy do Speedfactorbrasil. Ao longo da temporada, de altos e baixos, os pilotos da WPC deram o seu melhor e conseguiram resultados considerados altamente satisfatórios visto que se tratava da primeira temporada em que a equipe disputava.

Os pilotos escolhidos para esse primeiro voo foram Gustavo Schafer e Carlos Prado. Ambos  também dando os primeiros passos no automobilismo virtual.

O campeonato em questão tinha já seus atrativos como o piloto da Flash, Carlos Lelis, consagrado campeão da liga e que vinha defendendo o título da Clio da temporada anterior. Tinha também o excelente piloto da Redbull Rafael Sanque e o surpreendente Alex Dias completando os destaques da categoria Master. Já na categoria júnior, que seria disputada pela WPC, tinha lá seus destaques também. Reinaldo Augusto, Rafael Bonaventura, Marcelo Bresciani, Marlon Trevisan entre tantos outros que chegavam para disputar seu primeiro campeonato na liga.

E assim foi o campeonato Megane para a WPC:

Brno – A primeira corrida foi complicada para a WPC. Carlos Prado não pode participar, ficando a cargo de Gustavo Schafer a obrigação de representar a equipe. Setups do carro, formato de largada, tudo era novidade e parecia um bicho de sete cabeças. A meta então era completar a prova. E foi o que aconteceu, com Gustavo Schafer chegando na penúltima posição.

Magny Cours – Mais um Deus nos acuda para a equipe que ainda apanhava no desenvolvimento do setup, sem conhecer nada do assunto, tendo apenas a ajuda de alguns pilotos da liga que ao mesmo tempo não queriam entregar o peixe pronto. Novamente a equipe objetivou terminar a prova, o que seus dois pilotos fizeram com afinco, mesmo após todos os problemas enfrentados. Gus queimou a largada e precisou fazer um Drive Thru, além de um toque que o fez rodar e perder várias posições. Já Carlos bateu na entrada do pit-stop e acabou danificando o carro, o que dificultou mas não impossibilitou que concluísse a etapa.

Algarve – As coisas pareciam começar a melhorar para a equipe. Com treinos ostensivos e simulações de corrida, a equipe foi desenvolvendo experiência no preparo de setups. E no qualify a primeira grande conquista: Gustavo Schafer posiciona seu carro na terceira fila, com o quinto tempo. Carlos prado também não faz feio e galga o 7º lugar. Mas logo na segunda curva, a inexperiência falou alto e os dois pilotos se envolvem em um acidente doméstico. Carlos segue sem problemas mas Gus cai para a última posição e ainda se envolve em um novo acidente, desta vez mais forte, com o carro de Reinaldo Algusto. Gus tenta dar sequência mas é obrigado a abandonar na 16ª volta após um novo acidente. Carlos tem mais sorte e consegue o primeiro top 8 da equipe e os primeiros pontos também, com a 7º colocação na geral e 5º colocação na juniores. É visível a evolução da equipe e seus pilotos. E isso começa a chamar a atenção das outras equipes da liga.

Shangai – E então vem a prova da China. Embora a equipe tenha se encontrado, não conseguem preparar um carro com qualidade para disputar o GP. Os pilotos sofrem mas conseguem terminar a prova. E então vem a parceria com a Flash Motorsport.

Sepang – A equipe chega agora respaldada pelo Know How da equipe Flash Motorsport e seu piloto Carlos Lelis. Carlos começa a dar dicas de como preparar o carro e os pilotos da WPC pela primeira vez começam a se desbravar o assunto sabendo o que estão fazendo. Mas como sempre, tudo o que é novidade as vezes bagunça o que já existe e a equipe ainda se confunde com algumas características do carro. Mesmo assim Carlos volta a figurar no top 8, mesmo largando da última posição (após um problema do servidor!). Gus termina a etapa na 10ª posição.

Istambul – Essa prova marca o processo evolutivo da equipe. A partir dessa etapa os pilotos decidem que chegou a hora de ir para cima e buscar mais resultados. Gus prepara um carro com um setup que visa uma corrida sem riscos, dando preferência para a estabilidade do carro. Carlos arrisca mais e vai com uma programação de combustível bem leve. Gus leva a melhor. Após largar da 12ª posição, Gus vê seus adversários errarem muito e vai galgando posições. Em uma disputa com Marcos Durão, Gus faz uma ultrapassagem no “S” que precede a reta, disputa a posição com Marcos durante toda a reta e finaliza com uma ultrapassagem pelo lado externo, sendo considerada uma das ultrapassagens mais bonitas da prova. Gus acaba a corrida em 5º lugar. Carlos poderia ter terminado em 4º se seu combustível não tivesse lhe deixado na mão, obrigando-o a mais uma parada. Com isso, Carlos termina a prova em 9º lugar. A quinta posição de Gus acirra o animo da equipe que deseja voar ainda mais alto.

Surfer’s Paradise – Considerada a prova mais complicada da temporada. Um circuito de rua, estreito, que exigiria muita concentração dos pilotos. E a WPC não fez feio. Novamente seus pilotos preparam o carro com afinco, priorizando a estabilidade à velocidade. Mas Carlos Prado novamente comete um erro no pit e é obrigado a fazer um stop em go, além de errar na quantidade de combustível e ser obrigado a parar nos box novamente. Já Gus, com uma meta bem definida, ser consistente e rápido, garante novamente uma posição no top 8, com uma oitava colocação, após ter largado na 16ª posição. Carlos Prado, mesmo com os problemas termina a prova em 9º, tendo largado na 10ª posição.

Suzuka – Após duas etapas com problemas, desta vez é Carlos quem leva a WPC ao top 5. Com uma corrida perfeita, Carlos, que largou da 5ª colocação, seguiu sem erros e garantiu a 4ª posição. Gus, com uma corrida menos brilhante que as últimas duas etapas, largou em oitavo e terminou em sétimo. Com esses resultados a equipe já começa a sonhar com 2 vagas na categoria Master da liga. Algo que antes parecia apenas um sonho começa a se tornar realidade.

Indianápolis – O que parecia ser uma corrida para passar em branco acabou virando um mar de glórias para a WPC. Carlos teve problemas e não conseguiu participar da etapa. mais uma vez Gus se encontrava sozinho no desenvolvimento do carro. No qualify, o primeiro bom sinal. Gus acerta uma boa volta e consegue garantir o sexto posto. Mas o melhor ainda estava por vir. Gus larga bem e chega a liderar a prova após um acidente envolvendo os ponteiros, que se reestabelecem e ultrapassam Gus novamente sem dificuldades. mas Gus vai melhorando seu desempenho volta a volta e em uma corrida brilhante termina a prova em quarto lugar, chegando a frente de Reinaldo Augusto e Rafael Bonaventura, ponteiros do campeonato e conquistando o primeiro pódio da equipe, com um 2º lugar na juniores.

Kyalami – Etapa morna para a WPC. Gus queima a largada pela segunda vez na temporada e é obrigado a fazer um drive-thru, tendo assim a sua corrida comprometida. Carlos também não se adapta a pista como nas provas anteriores e o resultado é mediano. Gus que largou da 7ª posição, terminou a etapa em sexto. Carlos Prado largou e terminou a prova na 8ª posição.

Hockenhein – Outra prova que Carlos teve problemas e não conseguiu participar. Gus também não foi muito bem mas fez a lição de casa e levou a equipe aos pontos com uma sofrida oitava posição. A WPC acende o sinal amarelo e pede mais garra para seus pilotos. Gus, já classificado para a categoria Master parecia precisar de um chacoalhão. Já para Carlos a equipe prometia acertar os problemas do carro de uma vez por todas para garantir a vaga do piloto na Master.

Essington – A WPC chega a Inglaterra com dois grandes desafios. Corrigir o problema decorrente da temporada (a equipe perdia de 1seg e meio a 2 seg. em média nas classificações) e conseguir colocar Carlos Prado na Master para a próxima temporada. Gus, aceita o duro desafio de, além de preparar o carro para a prova, dar as primeiras voltas e fazer a checagem do novo Honda Accord da WPC para a temporada de WTCC. Com indas e vindas, Gus acaba solucionando, com o auxílio de Reinaldo Augusto, sempre solícito, o grande problema da equipe. Eles descobrem que o problema está em uma peça que controlava o giro do motor na saída de curvas. Após os devidos ajustes a revelação. Gus em 3 voltas tira os 2 seg que faltavam para a WPC andar entre os ponteiros. Carlos demora para se encaminhar ao circuito acertando seus contratos com a equipe, mas mesmo assim consegue chegar a tempo para por o carro na pista e treinar. Com o novo pacote, Gus coloca a equipe no sexto posto e Carlos larga na 4ª fila. Ambos mantém as posições e conseguem atingir os objetivos traçados. Gus e Carlos são promovidos para a categoria Master. A WPC consegue ficar entre as 5 melhores equipes da liga. Agora é se preparar para a próxima temporada.

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da Redação




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